BAILARINAS NA HISTÓRIA DA DANÇA ORIENTAL



terça-feira, 14 de setembro de 2010

Little Egypt


Pesquisa realizada pelas alunas do curso "Nove Luas" ministrado por Petra Pinto:


Inês Silva


"O “Little Egypt” é uma região assim mais conhecida mas situada em “Southern Illinois”, nos EUA. A origem da alcunha popularizada não é absolutamente clara, no entanto, alguns factores são apontados para tal: um deles é que a região se tornou “famosa” pelo papel que assumiu no fornecimento de grãos de Illinois do Norte e Centro após um rigoroso inverno em 1830-31. Upper Illinois teve um inverno muito mais longo e drástico e muita da colheita foi arrasada pela geada de Setembro, em comparação com a região Sul. Esta situação levou a que comboios transportassem grãos produzidos para a região mais afectada. Muitos acreditam que esta imagem tem semelhanças com a história da Bíblia dos filhos de Jacó que para sobreviverem à fome, foram comprar cereais ao Egipto e foram bem atendidos, daí o nome de “Little Egypt”.
Outro factor está relacionado com uma comparação entre a massa de terra cercada pelo grande rio de Mississippi e outro em Ohio, com o delta da região do Nilo, no Egipto. Segundo Hubbs, o apelido pode datar de 1818, quando uma grande extensão de terra foi comparada na confluência dos rios e os seus desenvolvedores nomearam-na Cairo. Hoje a cidade do Cairo, encontra-se numa península onde o rio Ohio se junta com o de Mississippi.
É curioso também saber que alguns estabelecimentos têm também nomes ligados à cultura egípcia: Tebas, Líbano, Cairo e Karnak. Há ainda um High School na parte extremo sul do estado e num aspecto mais natural, existem montes similares às pirâmides localizadas na Cahokia. Até o nome de algumas equipas desportivas da universidade mais importante da região, a Southern Illinois University Carbondale, tem o apelido de Salukis, que é uma raça canina que surgiu no Médio Oriente.

Fonte: http://www.economicexpert.com/a/Little:Egypt:region.htm

Quer a dança do ventre tenha tido maioritariamente influência religiosa ou isso não tenha sido de facto o principal ponto de surgimento, é inegável que teve algum tipo de contributo. À luz daquela época posso pensar como é que numa civilização que pouco poderia ter de semelhante com a cultura Oriental, se molda e assume características culturais desta. Lembro que a era global em que a informação e os conhecimentos estão muito mais acessíveis, não se repetia, provavelmente, naquele tempo.
Mas não só numa perspectiva histórica, económica e geográfica temos esta expressão. “Little Egypt” foi também o nome de palco de duas dançarinas bastante populares: Farida Mazar Spyropoulos e Ashea Wabe.
Em 1893, foi realizado pela 1ª vez no teatro egípcio o “World's Columbian Exposition Midway” em Chicago, Estados Unidos, que apresentava um espectáculo de Dança do Ventre. Sol Bloom intitulou esse espectáculo com o nome de “The Algerian Dancers Of Marocco”, com a atracção intitulada “A Street In Cairo” em que Spyropoulos participou. Spyropoulos ou Fatima, o seu outro nome de palco, não era nem egípcia, nem argelina, mas sim Síria. Devido à sua estatura pequena, Farida foi apelidada de “Little Egypt”.Farida acabou por expandir os seus espectáculos e consigo, tornou esta alcunha mais popular; as dançarinas da altura adoptaram também este nome, apesar de, claro está, terem feito algumas variações da dança.

A verdade é que a palavra “Bellydancer” não fazia ainda parte dos dicionários e portanto este era o nome associado às dançarinas exóticas. Mais tarde, Farida reclamou ser o original de “Little Egypt” na Feira de Chicago.
Já com 62 anos, a dançarina deu um espectáculo em Chicago ainda com o nome que a ela foi associado durante muito tempo, em 1993!

Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Little_Egypt_(dancer)

Entendemos como funciona o nome de uma dançarina em palco, este se associado à sua forma física e à sua personalidade, sendo o seu “bilhete de identidade”. O nome é a única coisa que as pessoas sabem da dançarina antes de a verem actuar, por isso deve ser a verbalização curta do que ela realmente é. Um exemplo disso mesmo é como o nome perdurou na mente das pessoas com Farida Mazar Spyropoulos.
A história da segunda “Little Egypt” é mais controversa e até inesperada. Ashea Wabe foi capa das notícias no ano de 1896, depois de ter dançado na famosa 5ª Avenida em Nova Iorque na despedida de solteiro de Herbert Seeley. Mas uma dançarina sua rival, alegou que Ashea iria dançar nua. Mesmo estas informações sendo falsas, a verdade é que trouxeram uma maior fama e a visibilidade que Ashea até aqui não tinha.
De seguida, esta foi contratada pelo empresário da Broadway Oscar Hammerstein I, para aparecer numa paródia humorística no jantar de Seeley. Ela teria sido, entretanto, esquecida se não fosse uma série de fotos tiradas pelo fotógrafo Benjamin Falk.

Fonte: http://en.allexperts.com/e/l/li/little_egypt_(dancer).htm

Assim, uma provável calúnia, que poderia manchar a imagem artística de Ashea Wabe, tornou-se num meio de visibilidade para ela e a ajudou a ascender para ficar na história da Dança do Ventre."


Patricia Pinto

"No filme Fátima, que já fez cem anos, uma mulher morena, vestida de maneira 'exótica', umbigo à mostra, apresenta uma dança 'estranha' na qual sua barriga ondula ostensivamente. A sua aparência desencadeia uma série de questões. Quem é essa Fátima? Qual é o seu nome? De que género é sua dança? E o que é que ela faz num filme americano? Consagrado na antologia dos filmes da década de 1890 do Museu de Arte Moderna (de Nova York), Fátima aparece na maioria dos livros académicos sobre história do cinema. Mesmo assim, em sua dança silenciosa, Fátima provocou um curioso silêncio de cem anos sobre sua identidade. Estaria sua aparição na tela apontando para um fenómeno cultural maior? E qual era o contexto dessa mostra de exotismo?
De fato, o cinema inventou um Oriente geograficamente incoerente, forçando esse Oriente à coerência através da produção de uma consistência visual, reproduzida mecanicamente de filme em filme, de género em género.
As dançarinas do ventre não eram convidadas a apresentar seus talentos coreográficos ou performativos em casas de espectáculos europeias ou americanas, elas eram mostradas como espécimes aberrantes em exposições coloniais em que o 'mundo' não-europeu era reconstruído para o consumo local.
As 'autênticas' cidadelas argelinas e ruas do Cairo fabricadas em Paris, Londres ou Nova York, com seus objectos detalhados (tapeçarias, narguilés, divãs), formavam um cenário rico para os rituais de suas 'moradoras' de roupas coloridas, trazidas lá do Egipto e da Argélia para desfilar diante dos olhos estupefactos do Ocidente. Beber café turco, assar pão berbere, ou simplesmente dançar e cantar, eram apenas alguns dos 'rituais' que apareciam entre as encenações do Oriente.
Acompanhando a popularidade da dance du ventre, termo cunhado na França, comerciantes norte-americanos decidiram trazer a novidade para as exposições nos Estados Unidos: a Philadelphia Columbia Exposition, de 1876, apresentou dançarinas tunisinas; a mostra Century of Progress, de Chicago, em 1893, importou toda uma cidade argelina da França, incluindo Little Egypt (Pequeno Egito).
Little Egypt era o nome artístico de duas dançarinas no final do século XIX: Ashea Wabe e Farida Mazar Spyropoulos, que apareceu na Chicago World’s Fair em 1893, também usava o nome Fátima. Muitas outras dançarinas da época usaram este nome artístico.
A dança de Little Egypt era também conhecida pelo nome de “Hootchy-Kootchy”, termo que se tornou pejorativo.
Ashea Wabe, após algumas aparições de importância nos media da época, caiu no esquecimento. Diversas dançarinas e streapers adoptaram o nome Little Egypt que se tornou sinónimo de “Dança Exótica”.
Farida Spyropoulos plagiou o verdadeiro título de Little Egypt da Chicago World Fair, apesar de ninguém ter usado este nome artístico na época, Farida, por causa de seu tamanho “little” acabou sendo reconhecida como a verdadeira Little Egypt.
Em 1933, com 62 anos, Little Egypt apresentou-se na “Century of Progress” em Chicago"


Gisela Antunes

Alegadamente, “Little Egypt” é o nome artístico que designa a primeira bailarina famosa de dança oriental nos Estados Unidos. Crenças populares acreditam que ela era a grande estrela de dança do ventre que actuou na Grande Exposição Mundial de Chicago em 1893.
Penso ter encontrado informação mais fidedigna sobre o mito “Little Egypt” em referências ao livro “Looking for Little Egypt” de Donna Carlton, de 1994. Este livro fala sobre essa exposição e sobre o florescer da dança oriental nesse Mundo Novo.
Em meados do século XIX foram organizadas exposições mundiais no ocidente que divulgaram, entre outras coisas, culturas de vários países promovendo um intercâmbio artístico onde bailarinas do oriente migraram para Europa e América. As danças orientais apresentadas na Exposição Mundial Chicago, ainda que se questione a sua autenticidade, arrecadaram imensas quantias em dinheiro por causa do grande choque causado às mulheres da Era Vitoriana, que viviam apertadas em seus espartilhos e aprendiam os passos das suas danças refinadas e "civilizadas" com professores especializados. O sensacionalismo despertado a partir dos movimentos improvisados e "selvagens" dos quadris das dançarinas da feira atraíram milhares de curiosos, que muitas vezes chegavam a Chicago com o único objectivo de assistir a essas apresentações.
Donna Carlton estudou aprofundadamente o assunto e refere que alguns aproveitaram o facto da dança oriental suscitar tanto interesse para tirar proveito financeiro dela, manipulando a opinião do público com a criação de escândalos que arruinavam a reputação da dança do ventre, vista como uma dança obscena. Foram mesmo “bastardizadas” de bailarinas de hootchie-cootchy.
Ela afirma que “Little Egypt” é uma lenda americana e que não existem provas concretas de que tenha existido uma bailarina com esse nome. Aliás, após a criação desse mito, muitas bailarinas apelidaram-se de “Little Egypt” para ganharem dinheiro com o nome. O nome “Little Egypt” passou a designar a bailarina de dança oriental em geral.
No entanto, existem duas bailarinas que são preferencialmente apontadas como detentoras desse título.
Uma é Fahreda Mahzar Spyropoulos, que actuou na Exposição Mundial de Chicago, e que alegadamente seria a estrela da feira.
A outra candidata mais provável é Ashea Wabe, uma das bailarinas que também utilizou este nome artístico. Não se sabe se ela actuou na Exposição Mundial de Chicago.
Donna Carlton acredita que ambas começaram a utilizar este nome artístico, apenas depois de ele se ter tornado num mito e em sinónimo de bailarina de dança exótica, oriental.
Depois de tudo o que pesquisei, penso que naquela altura, a dança oriental apresentava-se como uma novidade que fascinava a maioria, e onde há muita gente, há interesses económicos e financeiros, que são mais facilmente rentabilizados com a criação de mitos, porque o povo gosta de acreditar em histórias bonitas, mágicas, fantásticas.
Penso que dado a evidência dos factos ou a falta deles atestados verdadeiramente, o mais certo é que a famosa “Little Egypt” nunca tenha existido, mas designasse, não uma bailarina específica, mas todas as bailarinas que se apresentaram na Exposição Mundial de Chicago, todas essas mulheres misteriosas que espalharam o cheiro, o balançar, a cultura oriental e cativaram o Mundo Novo.

“Little Egypt” também designa uma academia de dança oriental em Garland no Texas.
Também deixou o seu legado em filmes e na música. Filmes sobre a lendária bailarina, “Little Egypt”, e na música, Jerry Leiber e Mike Stoller, produzem uma canção com este título, onde a bailarina é apresentada como burlesca. Este tema foi mais tarde interpretado por Elvis Presley. Outros músicos fizeram referência a esta mítica bailarina nas suas canções.
Little Egypt é também o nome dado à região sul do estado de Illinois nos Estados Unidos ou Sud Illinois."

Beba Azza Eddine



Beba Azza Eddine

A bailarina por mim escolhida foi a Beba Azza Eddine, que encontrei também com outras designações, talvez dependo da região, tais como Beba Azzedine ou Beba Ez Eldin.

Beba Ezzedine nasceu no ano de 1910 e começou a sua carreira de dança na capital do Líbano, Beirut, local de nascimento. Beba foi muito mais que uma lindíssima dançarina do ventre que se tornou famosa pelos anos 30, mas que atingiu o clímax da fama já na década de 40 e 50.
Não se sabe muito sobre a vida desta dançarina, que ainda é recordada com algum mistério. Beba frequentou a alta sociedade do Cairo e somou vários admiradores, mesmo até no seio dos membros do governo. Prova do seu talento inigualável era o valor do seu salário: esta estrela ganhava o equivalente a 150 000€ por mês!
Além da sua veia artística, Beba Ez El Din também lutou contra a invasão das colónias Britânicas no Egipto, estando também preocupada e sobretudo participativa na vida política do país onde trabalhava.
Quando a dançarina de renome Badia Masabni deixou o Egipto e regressou à Síria, vendeu-lhe o seu clube nocturno “Opera”. Agora Beba tinha o seu próprio clube-casino que era frequentado pela alta sociedade e fez assim muito dinheiro, contando com a colaboração de dançarinos que esta contratava para enriquecer os shows.
Beba faleceu com uns juvenis 40 anos num acidente de carro em 1950.

Fonte: http://www.belly-dance.org/beba-azza-edddine.html


Reconheço em Beba Azza Eddine as características de uma dançarina com uma expressividade facial sempre sorridente e contagiante e corporal: os acentos, quebras de ancas e shimies de peito são as imagens mais marcantes que retiro dela, contudo, aliado a estes movimentos, conseguia uma suavidade interessante, mesmo sendo uma mulher de porte forte (nos vídeos que vizualizei) e a sua empatia com o público era evidente: tinha uma abordagem diria simpática pois não era agressiva no sentido de intimidar o público mas não passava, sem dúvida, despercebida.


Vídeos de actuações de Beba no Youtube:

• http://www.youtube.com/watch?v=jtani9-Acqk&feature=PlayList&p=86B1CAF2B09FA688&playnext=1&playnext_from=PL&index=1

• http://www.youtube.com/watch?v=pAPJ00MC7Yw&feature=related


Trabalho realizado por Inês Silva
no curso "Nove Luas" - Viseu

Mona El Said


Mona El Said

None de nascimento - Monah Ibrahim Wafa

Oriunda da egipto, de onde saiu com apenas 13 anos já como bailarina, fugindo para o libano em 1970 devia á ira e ideias conservadoras do seu pai. Aqui torna-se bailarina profissional e muito famosa fazendo atuações nas mais famosas e elegantes casas noturnas em beirute como - Atresh farid el'snight club -. Com um estilo muito proprio de dança, com coreografias precisas movimentos lineares que correspondiam perfeitamente com a musica. Mona el said tentava demostrar em cada atuação a sua emoção da musica com muitos movimentos inovadores provocadndo uma enorme magia em palco. A bailarina Tahiya Carioca apelidou-a como " a princesa do Raks Sharki", na mesma altura em que os tabloides libaneses a batizaram como " o bronze do nilo " -- "El sa'mraa nilo"

Em 1975 regresa ao cairo como estrela de bellydance fazendo atuaçoes nos mais conseituados hoteis e clubes noturnos da região. Sempre acompanhada com uma enorme orquestra e de varios bailarinos de renome na nossa actualidade como Fifi Abdou, Nagua Fouad, Nelli Fouad, Hanan e Nadia fouad. Casou sete vezes e realizou muitos filmes sete dos quais como actriz principal. Com o seu estilo distinto fez dela uma das maiores bailarinas da dança do ventre do seculo XX.
Deu muitas oficinas de dança pelo mundo fora mas principalmente nos E.U. e Reino Unido. Mona foi uma das treinadoras de dança do grupo americano -Bellydance Superstars-. Vive actualmente no cairo.

Mona ficou na história pela sua postura em palco como tambem pela sua elegancia e galamur. Quando pensamos em moda de bellydance Mona é uma das maiores pioneiras.
links:
http://www.belly-dance.org/mona-said.html
http://www.mona-elsaid.com/home.asp
http://www.gildedserpent.com/art29/CEBMonaSaid.htm
http://www.nachatte.net/belly_dance/Mona-Said.php

videos:

http://www.youtube.com/watch?v=YHPQq3-JurQ
http://www.youtube.com/watch?v=2LaxBM_Do_0
http://www.youtube.com/watch?v=Z8pKR_qA7MQ

Mais informações:www.mona-elsaid.com

Trabalho realizado por Sandra Afonso
Curso "NoveLuas" - Viseu

Nagwa Fouad


Nagwa Fouad foi uma grande bailarina na idade do ouro da dança oriental. Foi muito
popular nas décadas de 70 e 80. A sua fama começou a crescer nos anos 60 e nos anos 70 ela já era a dançarina mais famosa no mundo árabe.

"To be a dancer, a respected, famous dancer: this was my dream since I was about six, when I started dancing, anytime and anywhere."

Nagwa Fouad, Awatef Mohammed El Agamy, nasceu em Alexandria no Egipto em Janeiro de 1943, filha de mãe palestiniana, de Nablos, e de pai egípcio. A sua mãe morreu meses depois de ela ter nascido, e o seu pai casou com outra palestiniana, a quem Nagwa amou como verdadeira mãe e que foi o seu grande apoio nos momentos difíceis que haviam de vir.
Quando tinha três meses de idade, os seus pais mudaram-se para Jaffa (antiga cidade portuária de Israel, agora incorporada a Tel Aviv) e aí passou alguns anos da sua vida. Em 1948, a sua casa foi destruída pelos gangs Zionist (movimento nacionalista politico, que defendia o restabelecimento das terras do povo judaico em Israel) e perderam tudo. O seu pai teve que regressar a Alexandria para tentar encontrar família que pudesse ficar com elas, mas entretanto, o que restava de Jaffa foi completamente perdido para os Judeus. Felizmente, elas conseguiram escapar, como os demais, por mar e acabaram em Al-Arish (cidade do Egipto), onde ficou juntamente com a madrasta em tendas para refugiados. Todos os dias passavam horas em filas por comida que escasseava. A única doce recordação que ela tem desses tempos amargos, era uma bebida, chamada “Mistura de frutas”, que serviam ao jantar.
Um dia a sua madrasta, encontrou alguém que ia para o Cairo e conseguiu que o seu pai fosse avisado do paradeiro delas. Ele veio buscá-las e levou-as para Alexandria, porém voltou a casar-se, e ela foi com a madrasta para o Cairo. Nagwa conta que ela não era uma madrasta maquiavélica, como as das histórias e reconhece que era uma verdadeira senhora com um coração bondoso. A madrasta nunca chegou a ter filhos próprios e trabalhou como costureira.
Aos 14 anos, conseguiu arranjar emprego como recepcionista no escritório do Sr. Orabi, um reconhecido agente de estrelas. Quando este a viu dançar, convenceu-a a alugar um traje de dança do ventre e actuar num palco.
Começou então a dançar no Sahara City, um famoso clube nocturno, junto às Pirâmides e pouco depois mudou-se para o Albergue das Pirâmides, lugar sagrado onde as poltronas ainda têm a marca do rei Farouk I do Egipto.
Ela lembra-se de tremer quando questionada pelos agentes da polícia acerca da sua idade e do grande alívio que sentiu quando o dono do clube convenceu os agentes de que ela tinha 16 anos, a idade mínima legal para se ser uma bailarina de dança do ventre profissional.
O primeiro passo para o estrelato começou com o casamento com Ahmed Fouad Hassan, o talentoso violinista, e futuro guia e músico. A sua primeira grande oportunidade surgiu quando em 1960 foi convidada para actuar no palco do Adwaa Al-Madina (“Cidade das Luzes”), que acolhera super estrelas da dança oriental.
O seu marido tinha mais dezassete anos do que ela, mas ela precisava dele, pois ele amadurecia os seus talentos amadores. Ele ensinou-a a valorizar o trabalho e os estudos para conseguir ser uma boa bailarina. Treinou-a na Escola de Dança de Nelly Mazloum e ela juntou-se à Companhia Nacional de Dança para estudar folclore com professores russos.

Mas ao fim de seis anos, o casamento chegou ao fim. Ele queria um filho e ela estava a começar a sua carreira e acreditava que uma hora de vida gloriosa e preenchida valiam o sacrifício. Ficaram amigos.

Em 1976, Nagwa Fouad atingiu o pico da sua carreira, quando Mohamed Abdel-Wahab compos uma peça musical especialmente para ela, denominada “Qamar Arba’tashar” (“Lua Cheia”). Foi a partir da sua performance nesta melodia, que mudou a forma como a dança do ventre era apresentada em palco. Nagwa transformou-a num espectáculo pródigo, repleto de giros graciosos e lenços flutuantes. Segundo a própria, ela criou um espectáculo semelhante a uma peça de teatro, mesclando a dança oriental de Tahia Carioca e Samia Gamal.


Ela ganhou uma fortuna como bailarina, mas conseguia sempre gastar mais do que ganhava, porque dizia que não era possível ganhar dinheiro com uma carreira artística, pois tem que gastar-se constantemente dinheiro se querem continuar a evoluir e se querem continuar a realizar espectáculos cada vez melhores e sempre novos.
Formou uma companhia de 12 bailarinas e 35 músicos e cantores, um coreógrafo e um estilista. Para ela, a sua companhia era como uma pequena companhia itinerante de teatro, já que iam em tournée por todo o país e davam espectáculos em todo o lado.
Punha-se constantemente à prova, testando os seus limites físicos e artísticos, e realizando cada vez mais espectáculos. Sem dúvida, ela triunfou como bailarina de dança oriental. Uma das actuações que recorda com mais carinho é a em que actuou com um cavalo, chamado Trovão, a qual descreve como um “espectáculo de renovação, evolução, glória e distinção”. Mais palavras para quê?
Nagwa Fouad teve que lutar para que a dança do ventre fosse reconhecida e merecedora de respeito. Num mundo em que infelizmente muitos artistas têm que confrontar-se com a má reputação que o seu ofício adquiriu, ela insistiu sempre na importância da dança. Ficou conhecida pela sua faceta lutadora, defensora dos seus valores e princípios e provou a todos que era mais do que uma cara bonita. É sua esta frase: “Com esta dança você pode cheirar o perfume do Este e experimentar uma das Mil e Uma Noites”.

Ela teve quatro casamentos, provavelmente fruto de uma vida vivida à noite, intensamente dedicada à dança, entregando-se a um trabalho rigoroso. O casamento que recorda como os melhores tempos da sua vida, foi o casamento com Sami El-Zoghbi, o gerente na altura do Sharaton Hotel.

Nos anos 70, Nagwa era uma das melhores bailarinas de dança oriental. Muitos ilustres deslocavam-se ao Egipto para a ver dançar, O presidente, Henry Kissinger, era um dos que se deleitava ao vê-la dançar. Na altura, até se indagou sobre o teor da relação entre ambos, dada a admiração que Kissinger nutria por ela. Mas ela sempre se mostrou inflexível, afirmando que nunca poderia ter nada com um pro-zionista e um pro-israelita, sendo ela metade palestiniana, metade egípcia.

Também o presidente dos Estados Unidos, Carter, sempre que viaja até ao Egipto, desejava vê-la dançar.

Mais tarde, teve o seu primeiro papel no cinema, no filme “Shari’Al-Hob”, onde contracenou com actores muitos importantes da época, ao qual se seguiu um papel mais importante em “Malak Wa Shaytan”. Desde então, já protagonizou mais de 100 filmes e dançou em 250.
Hoje em dia, ela não vê razão para se reformar. Considera que a arte não está ligada à idade, nem à nacionalidade, mas está ligada à criação e à presença e personalidade, e se o artista consegue dar e desfruta, deve continuar a actuar.
Ela é a única artista da sua geração que continua a actuar, apesar de já não dançar em clubes nocturnos, continua a fazer teatro e televisão. Faz por exemplo a série “Zizinia”, onde desempenha o papel de Badia Masabni, uma bailarina meteórica, proprietária de um dos mais famosos clubes do Egipto.
Será sempre reconhecida como uma bailarina poderosa, inteligente, graciosa e criativa. Nagwa Fouad ficou na história da dança oriental porque conseguiu mudar a forma como até aí a dança oriental era apresentada em palco. Recordemos que foi a sua interpretação e actuação em 1976 na música de Mohamed Abdel-Wahab, “Qamar Arbaatashar” (“Lua Azul” ou “lua cheia”), melodia composta especialmente para ela, que lhe permitiu transformar a tradicional forma como era apresentada a dança oriental em palco, num espectáculo coreográfico, com muito mais elementos dramáticos.
Sem dúvida, esta peça musical marcou uma transição no percurso de Nagwad e na forma da dança oriental ser apresentada em palco. Como a própria admite, conseguiu harmonizar a dança oriental de Tahia Carioca e Samia Gamal. com o estilo acrobático de Na’ema’s e criar um espectáculo de palco quase como um teatro.
Alguns dos seus vídeos:
• http://www.youtube.com/watch?v=zuALxe26wLU&feature=related
• Nagwa Fouad Set Al Hossen - http://rakssharki.multiply.com/video/item/2041
• http://www.youtube.com/watch?v=itUk7T-JTpA&feature=related - lindo!
• http://www.youtube.com/watch?v=pI7ERf0BT5A - 1973
• http://www.youtube.com/watch?v=ZOj9oJWvESQ&feature=related - completamente teatral
• http://www.youtube.com/watch?v=xeR1CJLSqpQ&feature=related - Nagwa Fouad in white 1
• http://www.youtube.com/watch?v=fZgzrthE_AU&feature=related - N. F. part2
• http://www.youtube.com/watch?v=-HGgpUqfJa4&feature=related - part3
• http://www.youtube.com/watch?v=SkrdsIJ1eBM&feature=related - Najua Fouad*** Accordion-Tabla-Kanoon
• http://www.youtube.com/watch?v=X3NT_p00_Gc&feature=related
• http://www.youtube.com/watch?v=qGG97Nb0U4Q&feature=related
• http://www.youtube.com/watch?v=_0cXdVlVIcc&feature=related
• http://www.youtube.com/watch?v=vm3sGD7yabo&feature=related
• http://www.youtube.com/watch?v=ZgxitTsbxks&NR=1
• http://www.youtube.com/watch?v=xdPoR6SC67s&feature=related - Ali Looz pt1
• http://www.youtube.com/watch?v=9Wgr5W9ERTY&feature=related - Ali Looz pt2
• http://www.youtube.com/watch?v=XPTWWRbhQ1o&feature=related - Sagat-Zills
• http://www.youtube.com/watch?v=pwPq8Y5kezk&feature=related - master class em 2006
• http://www.youtube.com/watch?v=I8cr4-42dik&feature=related
• http://www.youtube.com/watch?v=ecoU6IBV1nE&feature=related
• http://www.youtube.com/watch?v=bJrDinS8X2I&feature=related - drum solo
• http://www.youtube.com/watch?v=52_F6hhn-VM&feature=related - Oriental Workout
• http://www.youtube.com/watch?v=oUiemZid9QU&feature=related - quando já é mais velha – música de Mohammad Abd El Wahab - "Ya Henna"
• http://www.youtube.com/watch?v=50kX6a3hqNo&feature=related

Esta importante bailarina também acompanha as novas tecnologias e tem página no facebook em - http://www.facebook.com/pages/Nagwa-Fouad/165139333391#!/pages/Nagwa-Fouad/165139333391?v=info

Alguns dos seus vários cds:

• “Princess of Cairo Nagwa Fouad”, que se pode comprar - em http://www.buyarabic.com/storeItem.asp?ic=MUAR000138
• “Princess of Cairo Vol.2”, e “Arabian Dance Fever” em - http://pt.israel-music.com/nagwa_fouad/
• “Nagwa Fouad Cairo Delight” - http://www.dancingrahana.com/product/music55/NagwaFouadCairoDelight.aspx
• “Belly Dance” - http://www.maqam.com/store/m/289-Nagwa-Fouad.html
• “The Best of Bellydance Nagwa Fouad, Arabic Cd” - http://cgi.ebay.com/The-Best-of-Belly-Dance---Najwa-Fouad,-Arabic-CD_W0QQitemZ180466315474QQcmdZViewItemQQimsxZ20100208?IMSfp=TL100208192008r38864
• “Arabian Dance Fever, Nagwa Fouad e Samy Farag” - http://www.cdpoint.com.br/DVD/NAGWA-FOUAD---SAMY-FARAG-ARABIAN-DANCE-FEVER+++0640615820022-2-3-T-701.html

Alguns vídeos-cassetes e DVDs:

• “The Great Unknown - Part I” - This is a compilation of various great dancers who made it to the cinema screen, but did not all achieve the same fame as Naima Akef, Samya Gamal or Taheyya Karioka. Here you will see Katie, Nabaweyya Mostafa, Zeinat Olwi, Houda Shamseddin, Suzie Khairy, S
• ohair Magdi, Qatqouta, Sohair Zaki, Nagwa Fouad, Liz & Lyn, Neamat Mokhtar, Amal Ibrahim, Fifi Salamah and Houreyya Mohammed. - http://www.hossamramzy.com/store/product.php?productid=15&cat=252&page=1

• Najwa Fouad in Lebanon DVD Bellydance N EW!! Belly Dance - http://cgi.ebay.com/Najwa-Fouad-in-Lebanon-DVD-Bellydance-NEW-Belly-Dance_W0QQitemZ380117965428QQcmdZViewItemQQptZUS_DVD_HD_DVD_Blu_ray
• Najwa Fouad - Arabian Dance Fever - http://www.aramovies.com/ListFilmsByActor_eng.asp?ActorID=295

Nos Estados Unidos existe uma competição em sua homenagem - Nagwa Fouad Royal Crown Competition With Egyptian Judges In Miami Florida

Trabalho realizado por Margarida Fonseca
Curso "NoveLuas" Viseu - Profª Petra Pinto

Fifi Abdou - فيفي عبده


Fifi Abdou - فيفي عبده


Fifi Abdou não é o seu verdadeiro nome, ela chama-se Atiaat e no que diz respeito à sua data de nascimento, não se sabe bem quando nasceu.

Cresceu numa vila nos arredores do Cairo, onde o pai era policia e a sua mãe doméstica, e tomava conta dela e das 5 irmãs e mais 6 crianças filhas do pai. Quando tinha 12 anos fugiu de casa com a filha de um vizinho que era dançarina numa companhia de folclore, onde acabou por ser solista aos 13 anos. Ela era alta e bem desenvolvida para a idade que tinha.
Fifi afirma nunca ter sido ensinada por uma professora, e cada movimento que executa vem da sua alma. Nunca foi à escola, foi uma autodidacta, aprendeu a ler e a escrever e também Inglês.
As suas raízes populares tornaram-na adorada pelas camadas mais desfavorecidas mas também pelas mais privilegiadas. Há quem diga que tem um repertório de passos muito limitado e que tem um comportamento vulgar e provocante.

É alvo de inúmeras polémicas com as autoridades islâmicas religiosas porque desafia as normas e as restrições religiosas constantemente. A sua atitude desafiadora e livre, face aos tabus da sociedade árabe é ao mesmo tempo, admirada, invejada e temida por muitos. Daí ter sido alvo de perseguição de fundamentalistas e autoridades que face ao seu poder como artista e interveniente activa na sociedade egípcia em pouco a poderiam atingir. Fifi sabe como circular nos corredores da politica e do social egípcio e juntando a isso o seu valor comercial e artístico tornava-se quase intocável.

É a bailarina/actriz mais conhecida em todo o mundo árabe. Uniu os povos como ninguém em torno da sua música, que apelava ao Nacionalismo e ao orgulho daquilo que é tipicamente árabe.

Em 1972, fez a sua primeira aparição em Cinema, como bailarina e actriz, mas consagrou a sua fama em 1989 no filme "Uma Mulher Não é Suficiente". Também trabalhou em Teatro, onde fez peças musicais.

Fifi parou de dançar em 2004. O estilo da sua dança é muito descontraído e assente na improvisação e tem muito mais que ver com a interpretação da musica do que com movimentos de dança perfeitos. É muito conhecida por socializar com a audiência.


http://www.youtube.com/watch?v=tUwqHgLHwtQ

http://www.youtube.com/watch?v=z1Q77nLjXWs&NR=1

http://www.youtube.com/watch?v=wsFrnsjThNo&NR=1

http://www.youtube.com/watch?v=-k8D9gwAJes&NR=1

http://www.youtube.com/watch?v=An1sbTGnO48&NR=1 (um casamento?)

http://www.youtube.com/watch?v=NMng6xXFs2Q&NR=1

http://www.youtube.com/watch?v=a4iBpMcVehU&NR=1

http://www.youtube.com/watch?v=3gyHPK3fLKI&feature=related (lindaaaaa, adorei!)

http://www.youtube.com/watch?v=dp4UUyh53g8&feature=related (excerto de filme?!)

http://www.metacafe.com/watch/398132/fifi_abdo/

http://www.metacafe.com/watch/yt-Jjj7LFdhwNA/2008_fifi_abdou_2/ (video mais recente!!)

http://www.metacafe.com/watch/yt-VDM3bXOuRUg/2008_fifi_abdou_4/(video mais recente!!)

Trabalho realizado por Gisélia Antunes
No curso "NoveLuas" em Viseu - Profª Petra Pinto

Naima Akef - نعيمة عاكف


Naima Akef
نعيمة عاكف

Naima Akef (Arabic: نعيمة عاكف‎, 7 Outubro 1929 - 23 Abril 1966) foi uma famosa bailarina Egípcia de dança do ventre durante a Era dourada do cinema egípcio, estrelando vários filmes da época. Naima Akef nasceu em Tanta no delta do Nilo. Seus pais foram acrobatas no Circo dos Akef (dirigido pelo avô de Naima), que foi um dos melhores circos conhecidos naquele tempo. Ela começou a se apresentar no circo com ainda 4 anos de idade, onde aprendeu todos os tipos de acrobacias e artes circenses e rapidamente com as suas habilidades acrobáticas, se tornou uma das mais populares atracções. A sua família vivia em Bab el Khalq distrito do Cairo, mas viajavam para lugares distantes com as suas apresentações.

Dança

O circo fechou quando Naima tinha 14 anos, mas era apenas o começo da sua carreira. O seu avô tinha muitos contactos no mundo das performances no Cairo e apresentou-a aos seus amigos. Quando os pais de Naima se separaram, ela formou uma peça com acrobacias e palhaços que se apresentou em muitos clubes pelo Cairo. Ela teve então a oportunidade de trabalhar no famoso Night Club Badeia Masabny's, onde se tornou uma estrela e era uma das poucas que cantavam e dançavam. O tempo dela em Badeia, de qualquer forma, foi bem curto, pois da mesma forma que foi favorecida, também conquistou os ciúmes dos outros artistas. Um dia eles tentaram agredi-la, mas ela provou ser mais forte e ágil, vencendo a luta. Este facto gerou a sua demissão, e ela passou a apresentar-se em outros lugares.

Uma Estrela

O Kit Kat club foi outro famoso clube no Cairo, onde Naima foi apresentada ao director de filmes Abbas Kemal. O seu irmão Hussein Fawzy, também director de filmes, estava muito interessado em ter Naima estrelando num dos seus filmes musicais. O primeiro de muitos filmes foi: “Aish Wal Malh” (pão e sal). Quem coestrelou o filme foi o cantor Saad Abdel Wahab, sobrinho do legendário compositor e cantor Mohammed Abdel Wahab. O filme foi premiado em 17 de Janeiro de 1949, sendo um sucesso instantâneo, trazendo também reconhecimento ao Nahhas Estúdio de Filmes. Junto com Samia Gamal e Taheya Karioka ela tornou-se uma das grandes lendas da dança oriental.

Aposentadoria e Morte

Naima deixou de actuar em 1964 para cuidar do seu único filho, nascido do segundo casamento com o contabilista Salah Abdel Aleem. Ela morreu 2 anos depois de um cancro, em 23 de Abril de 1966, com apenas 37 anos de idade.

Filmografia

A graciosidade de Naïma Akef nunca foi vulgar. Naima cantou, dançou e actuou em muitos filmes, na sua maioria a preto e branco.

Aish Wal Malh (1949)
Baladi Wa Khafa (1949)
Furigat (1950)
Baba Areess (1950)
Fataat Al Sirk (1951)
Ya Halawaat Al Hubb (1952)
Arbah Banat Wa Zabit (1954)
Aziza (1955)
Bahr El Gharam (Oceano de Amor) de Hussein Fawzi (1955)
Inta Habibi (Meu primeiro e único amor) (1957)
Ya Tamr Henna (1957) de Hussein Fawzi
Akibak Ya Hassan (Eu amo Hassan) de de Hussein Fawzi (1958)
Bab el Hadid (Estação Central do Cairo) (1958)
Kholkhal Habibi (Anéis de Ankle) dirigido por Hassan Reda (1960)
El Hakiba El Sawdae /A pasta preta) de Hassan El Seifi (1963)
Amir El Dahaa (Prince de la Ruse) dirigido por Henri Barakat (1964)



Passos Marcantes

 Passos com chutes (passinho de dinossauro – 3 passos e 4º longo), chuta com perna E esticada.
 Arabesque com pulinho com a perna esticada na lateral formando círculo.
 Mini camelos 3 baixo e 1 cima, com deslocamento lateral (3 c/ a perna semi-
flexionada na meia-ponta e 1 grande na ponta com a perna esticada) – ela emenda outro passo com um “passêt”.
 Mini camelos com deslocamento lateral ou redondo alternando as pernas.
 Salto pequeno com a perna E á frente, jogando a perna D p/ trás flexionada (braço D em cima, braço E dobrado na altura do abdómen).
 Básico egípcio em 3 tempos perna esticada frente, diagonal, lateral com
transferência de peso, giro e 8.
 Giro cruzado, perna D à frente da E gira p/ E.
 8 para trás com deslocamento lateral (passo valsa), com braços a frente
acompanhado o movimento.
 Redondo e batidas secas p/ cima – breaks.
 Cambrê baixo.
 Descida no espacato, recolhe as pernas na lateral E à frente flexionada, bate D p/ cima e sobe na ponte.


Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Naima_Akef

Trabalho realizado por Carla Patricia Pinto
Curso "NoveLuas" de Petra Pinto